Semana de festejos em honra ao padroeiro São Sebastião termina nesta segunda dia 20
Acredita-se que populações se livraram de epidemias pelo menos três vezes graças a intercessão dele e esse é o primeiro motivo de que ele se tornaria padroeiro de Andradina, cuja região inexplorada era assolada por “febres tropicais”, como a “Febre de Birigui”.
A paróquia São Sebastião em Andradina está em festa em honra ao seu padroeiro, comemorado no dia 20 de janeiro São Sebastião e para isso estão realizando missas desde o dia 15.
No dia 15 o 1º dia do Tíduo, missa celebrada pelo padre paulo de Castilho.
No dia 16 o 2º dia do Tríduo, missa celebrada pelo padre Lucas de Araçatuba.
No dia 17 o 3º dia do Tríduo, missa celebrada pelo padre Washington de Lins.
Sabado dia 18 missa as 18 horas e logo após quermesse com frango assado, espetinhos, doces e muito mais alem de muita música com show ao vivo.
Domingo dia 19 missa as 18 horas e logo apos quermesse.
Na segunda prossição saindo da praça Eduardo Ramalho, a praça do JBC as 17 horas e logo apos a santa missa festiva em honra ao padroeiro e depois o terceiro dia de festa.
Na próxima segunda-feira (20) é feriado municipal em Andradina, dedicado a São Sebastião, padroeiro da cidade. A data vai deixar a semana mais curta onde só funcionarão os serviços considerados essenciais na cidade.
A data passou a ser considerada feriado no município através de um projeto de lei apresentado pelo então vereador Hermenegildo Gildão de Oliveira, que pensou principalmente nas comemorações em homenagem ao Santo desde o início da fundação da cidade, como a procissão de fiéis da paróquia de São Sebastião, que nesta data também realizam missa e quermesse, reunindo os católicos em devoção e solidariedade.
A vida de São Sebastião
É uma história impressionante a de São Sebastião (256-286), no princípio do cristianismo, quando os registros históricos eram parcos e, assim, as lendas sedimentadas com o passar dos séculos contribuíram para consolidar um imaginário ainda mais milagroso.
Cristão que se tornou soldado com a ideia de ser uma espécie de agente-duplo, ou seja, para ajudar outros cristãos condenados pelo Império Romano, acredita-se que ele tenha sido desmascarado e martirizado — não uma, mas duas vezes.
Acredita-se que populações se livraram de epidemias pelo menos três vezes graças a intercessão dele e esse é o primeiro motivo de que ele se tornaria padroeiro de Andradina, cuja região inexplorada era assolada por “febres tropicais”, como a “Febre de Birigui”.
Sebastião foi "um dos muitos soldados romanos" que acabaram "martirizados por sua fé em Jesus". Ele teria nascido no ano de 250 em Narbonne, cidade do império romano situada no atual sul da França. Ele teria se alistado ao exército romano no ano de 283, quando vivia onde hoje é MIlão. Ascendeu na carreira militar até se tornar capitão da guarda do imperador, mas a "finalidade do ingresso no exército era justamente ajudar os cristãos que vinham sendo aprisionados". Ele trabalhava para auxiliar os perseguidos que estavam presos. A fama de santidade de Sebastião começou a partir disso e ele se tornou uma espécie de modelo de soldado cristão, com uma ética, uma moral verdadeira. O imperador Diocleciano descobriu da fé de Sebastião e o condenou à morte.
Sua condenação teria sido morrer por flechadas. O imperador mandou que ele fosse pendurado em um poste de madeira para ser torturado com flechadas um sofrimento que que teve como carrasco seus companheiros de exército. São Sebastião suportou várias flechadas em seu corpo sem renegar a fé. Quando todos pensaram que ele estivesse morto, deixaram-no amarrado para ser devorado pelos animais e aves de rapina.
Uma mulher cristã que depois também se tornaria santa acabou recolhendo seu corpo com a finalidade de sepultá-lo, mas ela percebeu que ele ainda estava vivo. Ela o levou para a casa e começou a cuidar dele, tratando as feridas. E ele foi curado, uma cura considerada milagrosa. Sebastião foi então aconselhado por seus amigos a fugir de Roma, no entanto, ele decidiu procurar o imperador para reafirmar sua fé. Acabou condenado novamente, desta vez para ser açoitado até a morte, isso teria ocorrido em 20 de janeiro de 286, daí a data que passou a ser celebrada pelo cristianismo.
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