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Aliança Artística de Andradina comemora Dia Internacional da Mulher com jantar beneficente e variedade de atrações

Evento prestigiou o Dia Internacional da Mulher, celebrado dia 8 de março.

Aliança Artística de Andradina comemora Dia Internacional da Mulher com jantar beneficente e variedade de atrações
Aliança Artística de Andradina comemora Dia Internacional da Mulher com jantar beneficente e variedade de atrações (Foto: Reprodução)

Por André Longarini

O Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, foi comemorado de diversas formas. Em Andradina, a Associação Aliança Artística, em parceria com a Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura Lazer e Juventude, promoveram, no Centro Cultural Pioneiros de Andradina, um evento com direito a jantar beneficente e variedade de shows culturais.

O evento aconteceu no dia 8 e trouxe ao público a oportunidade de se deliciar com um jantar que visou arrecadar fundos para a Camor (Casa de Apoio ao Morador de Rua de Andradina) e diversas apresentações culturais.

O primeiro a se apresentar no palco foi o artista Scharlles Asuma, que trouxe ao público muito pop rock e também o tradicional blues americano.

Em seguida, quem subiu ao palco foi a cantora Karime Marques, acompanhada do músico Luís Felipe, trazendo uma homenagem à artista argentina Mercedes Sosa.

Quem foi Mercedes Sosa

Nascida em 1935, na província de Tucumán, é considerada como “a voz da américa latina” e “a voz dos que não tinham voz”. Nascida cinco anos após o início da primeira ditadura militar argentina e em família de trabalhadores, Mercedes uniu a música folclórica latina e o protesto político-social, embora tenha revelado não se envolver diretamente com a política partidária por acreditar que isso afetaria sua liberdade artística. No entanto, suas músicas e sua postura comportamental levam a feroz mensagem de liberdade, justiça, amor e paz. É assim que ela cantava canções da sua terra, do seu povo, da pobreza vivida por ele.

Participação internacional

O evento também contou com uma participação internacional, com o paraguaio Derlis Godoy, que atualmente mora no Brasil, trazendo para o público presente o som da Harpa Paraguaia, um instrumento que, em via de regra, tem de 32 a 40 cordas, mas que passou por diversas modificações ao longo do tempo. Em cada localidade que se estabeleceu recebeu uma nova formatação. Na América colonizada foi trazida pelos espanhóis e disseminada no território sul americano por Jesuítas e franciscanos, em especial em países como México, Peru, Venezuela, Chile, Argentina e Paraguaio. Neste último país, o Paraguaio, a Harpa entrou em contato apaixonado com a nação guarani. Daí a formação da Harpa Paraguaia, fusão da civilização espanhola com a indígena. A Harpa Paraguaia tornou-se, incontestavelmente, um dos maiores símbolos da cultura nacional do Paraguai, sendo celebrado em 9 de junho, o “Dia da Harpa Paraguai”.

Tributo a Tim Maia

E para finalizar as apresentações da noite a Big Band (Vale Tudo), que se apresenta fazendo cover de Tim Maia, trouxe muita energia com o melhor do repertório do grande Tim Maia.

Quem foi Tim Maia

Ícone do pop nacional, Tim Maia nasceu no Rio de Janeiro, no bairro da Tijuca, em 1942. Antes do sucesso, Tim Maia, nascido como Sebastião Rodrigues Maia, trilhou muitos outros caminhos. Aos 15 anos, formou sua primeira banda, o grupo "The Sputniks", ao lado de Roberto Carlos e outros cantores.

Dois anos depois, foi para os Estados Unidos, onde "Jim", como era chamado na Terra do Tio Sam, teve contato mais intenso com a música negra e, de volta à sua terra, Tim Maia usou tudo o que aprendeu da música negra americana e, junto com sua brasilidade nativa, produziu o disco de Eduardo Araújo e teve composições gravadas por Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Foi nessa época que começou a se apresentar em programas de rádio e TV. Mas foi somente em 1970 que Tim Maia lançou seu primeiro LP solo. Homônimo, o disco já apresentou logo de cara sucessos como "Azul da Cor do Mar", "Primavera", e "Eu Amo Você". Um ano depois lançou outro disco, com o sucesso "Não Quero Dinheiro, Só Quero Amar". Após lançar o terceiro disco em 1975, como parte da sua entrada à seita Universo em Desencanto, Tim Maia inaugurou seu próprio selo, uma vez que sempre teve atritos com as gravadoras. Com o selo "Seroma", que depois virou a gravadora "Vitória Régia", lançou canções como "Que Beleza", "Descobridor de Sete Mares" e "Me Dê Motivo".

Retransmissão do evento

A Rádio ES irá retransmitir, nesta quinta-feira (13), a partir das 20h, todas as emoções do evento. Você é nosso convidado para acompanhar todas os detalhes que aconteceram durante as cinco horas do "Mulher, você é Incrível!". 


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