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Há doze anos o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio era eleito Papa em 13 de março

Neste 13 de março de 2025, recordamos os doze anos da eleição de Francisco e o fazemos rezando por sua saúde e certos de seu restabelecimento.

Há doze anos  o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio era eleito Papa  em 13 de março
Imagem Celebrando a Vida

Com Pedro, sempre!

Neste 13 de março de 2025, recordamos os doze anos da eleição de Francisco e o fazemos rezando por sua saúde e certos de seu restabelecimento.


Um rápido olhar sobre estes últimos onze anos de história, permite-nos compreender o valor profético da voz de Pedro: o alarme, lançado pela primeira vez há duas décadas, sobre a terceira guerra mundial em pedaços; a encíclica social Laudato si’ (2015), que mostrou como as mudanças climáticas, as migrações, as guerras e a economia que mata são fenômenos interligados entre si e só podem ser abordados por meio de um olhar global; a encíclica sobre a fraternidade humana (Fratelli tutti, 2020), que indicou o caminho para construir um novo mundo baseado na fraternidade, eliminando qualquer álibi para o abuso do nome de Deus para justificar o terrorismo, o ódio e a violência. E depois, a referência constante no seu ensinamento à misericórdia, que tece toda a trama de um pontificado missionário.


Nas sociedades secularizadas e “líquidas” sem mais certezas, nada pode ser dado como certo e a evangelização – ensina Francisco – recomeça a partir do essencial, como lemos na Evangelii gaudium (2013).


O testemunho da misericórdia representa, portanto, um elemento fundamental deste amor salvífico de Deus, que é anterior à obrigação moral e religiosa. Em outras palavras, quem ainda não teve contato com o fato cristão, como Bento XVI já tinha observado lucidamente em maio de 2010, dificilmente ficará tocado e fascinado pela afirmação de normas e obrigações morais, pela insistência nas proibições, pelas listas detalhadas de pecados, condenações ou apelos nostálgicos aos valores de um tempo.


Na origem da acolhida, da proximidade, da ternura, do acompanhamento, na origem de uma comunidade cristã capaz de abraçar e de ouvir, existe a reverberação da misericórdia que se viveu e que se procura - mesmo entre mil limitações e quedas - restituir. Se lermos com estes olhos os gestos do Papa, mesmo aqueles que provocaram em alguns as mesmas reações escandalizadas que os gestos de Jesus provocaram há dois mil anos, descobrimos o seu profundo poder evangelizador e missionário.

Fonte: https://www.facebook.com/VidaCelebrada



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