Olimpíadas de Paris 2024 termina recheada de polêmicas e com Brasil fazendo campanha pior
- 12/08/2024
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Por André Longarini
As Olimpíadas de Paris 2024 se encerraram no último domingo (11) com uma cerimônia de encerramento bem simples e evitando polêmicas como a da abertura.
Querendo incentivar a chamada “Agenda Verde” e de inclusão, a abertura gerou polemicas com os cristãos de todo o planeta quando foi realizada uma imitação da Santa Ceia com drags e ao centro, um homem nu, onde a direção afirmou que estaria representando o Deus Grego Dionísio.
Ao longo da competição, as delegações e atletas sofreram com a falta de organização, a falta de ar condicionados nos alojamentos, muitas delegações tiveram que trazer ar portátil, porque faz parte da tentativa de se implementar a chamada Agenda Verde.
Também como parte dessa agenda verde, muitos sofreram com a péssima alimentação com a retirada de proteína animal e inclusão de alimentos à base de insetos.
Indo para a parte esportiva, muitos atletas abandonaram a prova de nado realizada no Rio Sena, por conta da poluição. As atividades foram canceladas cinco vezes por causa da poluição. O primeiro treino de reconhecimento da natação para o triatlo chegou a ser adiado por dois dias seguidos.
A equipe da Bélgica, por exemplo, decidiu não participar da prova, o motivo foi o estado de saúde de Claire Michel, uma das integrantes do time, que contraiu uma infecção da bactéria E. Coli após competir na prova individual de triatlo.
A natação no Sena era proibida há mais de um século, devido à má qualidade da água. Os organizadores investiram 1,4 bilhão de euros (US$ 1,5 bilhão) para preparar o rio antes dos Jogos Olímpicos.
Outra polêmica aconteceu no boxe feminino onde a lutadora argelina Imane Khelif acabou vencendo a italiana com apenas 45 segundos de luta, com a italiana abandonando alegando a desigualdade da luta por a adversária ser homem.
Após a luta o presidente da Associação Internacional de Boxe (AIB), Umar Kremlev informou que avisou o COI que a atleta havia sido reprovada no exame que determina o gene, tendo o gene masculino XY, contento toda a estrutura física e hormonal masculina.
CAMPANHA DO BRASIL
E a campanha do Brasil nestes jogos olímpicos foi pior do que na edição anterior, com 20 medalhas contra 21 no total e diminuição dos ouros, foram 7 ouros na edição de 2020 e somente 3 ouros nesta edição.
Ouro
Ginástica artística feminina, categoria solo individual, com Rebeca Andrade;
Judô feminino, categoria acima de 78 kg, com Beatriz Souza;
Vôlei de areia feminino, com a dupla Ana Patrícia e Duda.
Prata
Futebol feminino
Canoagem C1 1000m, com Isaquias Queiroz;
Surfe feminino, com Tatiana Weston-Webb;
Marcha atlética masculina, com Caio Bonfim;
Ginástica artística feminina, categoria geral individual, com Rebeca Andrade;
Ginástica artística feminina, no salto, com Rebeca Andrade;
Judô, categoria até 66kg, com Willian Lima;
Bronze
Vôlei feminino
400m com barreiras masculino, com Alison dos Santos;
Skate park masculino, com Augusto Akio.
Surfe masculino, com Gabriel Medina;
Ginástica artística feminina, categoria geral por equipes, com Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares;
Skate feminino, com Rayssa Leal;
Judô feminino, categoria até 52kg, com Larissa Pimenta;
Judô por equipes;
Bia Ferreira no boxe feminino.
Edival Pontes, no taewkondo masculino